. Quarteira vence “As Grand...
. Polémico e estranho "piri...
. Blogue Bem Informado
. Terreiro
. Cruz Quebrada e Dafundo City
. A-Sul
. EMALMADA
. No´ticias da minha freguesia
. Os Pertinentes
. Entidades Oficiais
Aeroporto de Lisboa:
Muitos querem o aeroporto à porta de casa... para não prejudicar o turismo.
Londres tem Gatwick à porta de casa e foi construir Heathrow a muitos quilómetros. Paris tem Orly e Le Bourget à porta de casa e foi construir Charles de Gaule ” em Roissi , a muitos quilómetros. Os aeroportos à porta de casa ficaram, normalmente, para voos internos e com pouco movimento. Genebra tem Cointrin , longe do centro. Bruxelas tem Zaventen , longe do centro. Prejudicam o turismo???
São Paulo tem Congonhas e... em Roissi , o último avião Concord , numa descolagem, caiu sobre casas... Lisboa... teve o acidente de Camarate... e já houve aterragens de emergência com problemas que podiam ter sido graves: um matou centenas de aves no porão..., outro, um avião de caça do porta-aviões Roosevelt ”, aterrou a arder...
Um aeroporto dentro da cidade é SEMPRE um risco de acidente grave.
Aeroporto: Em terrenos com obstáculos: Há que demoli-los. Em terrenos alagados, há que consolidá-los. Tudo “a peso de ouro”. O aeroporto de Banguecoque, Tailândia, em terrenos alagados, consolidados, ia tendo um acidente com um avião mais pesado, porque a pista cedeu. E vem aí os Airbus-380 , para... 600 pessoas a bordo . À média de 60kg por pessoa são 36 mil quilogramas, mais carga, mais combustível, mais avião... E vem os Boeing 777, na mesma ordem de grandeza..
Pistas resistentes para a aterragem destas cargas, em terrenos alagados?.... E o futuro da aviação são os 380 e os 777, enquanto houver petróleo, que se diz não chegar ao fim do século.
Em 2004 , uma revista de divulgação científica incluiu um artigo de quatro colaboradores e, um deles, Hidrologista muito responsável, apresentou uma antevisão “Onde haverá água em 2025”, daqui a 18 anos. E essa antevisão aponta para que haja problemas graves de falta de água, em 2025: na Ásia, no Norte da China e Manchúria; na Oceânia, Nova Zelândia, Austrália, Tasmânia; na América do Norte, numa faixa larga do lado de dentro das Montanhas Rochosas, em África, expansão do Sara para todos os lados e Sul de Angola e Namíbia e na Europa, só na Península Ibérica. Na América do Sul não haverá problemas.
Em Portugal podemos já falar de secas mais frequentes, de anos menos chuvosos. O anticiclone dos Açores começa a estar mais frequentemente em posição de bloquear as chuvas para a Península Ibérica, mas a dirigi-la para as Ilhas Britânicas, Sul da Escandinávia. Poderemos vis a ter retorno para sul, pela Polónia, Alemanha, Europa Central e Leste da França, mas as massas de ar quando chegarem a Espanha e Portugal já não terão água precipitável e talvez não tenham nuvens.
2025. Que antevisão temos para estações dessalinizadoras (de osmose inversa, para não criar problemas de saturação de sal)?
Alqueva
Projectado para rega do Alentejo. Em 1981 e 1983, Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Turquia, colaboraram num projecto chamado MEDALUS ( Mediterranean Desertification And Land Use – Desertificação do Mediterrâneo e uso da terra). Presumia-se, e verificou-se, que o deserto de Sara está a ampliar-se para o sul da Europa. A linha de risco de desertificação, para Portugal Continental, em 1983, passava já a norte do Tejo. Onde passa agora (?), sem rega do Alentejo e com fogos florestais, na maioria a norte do Tejo.
O projecto de rega está...nas hipóteses. Nas preocupações está turismo à volta da Albufeira (que na margem espanhola já funciona). Como vai ficar essa água para rega, em termos de poluição? Que poluição vai transmitir-se aos aquíferos subterrâneos? Quanto vai custar ao agricultor um litro dessa água (?)... quando chegue a ser para rega...
E o futuro do Alqueva é... Qualquer carta de chuva em atlas climatológico mostra que, na bacia hidrográfica do rio Guadiana há, em média , 600 litro por metro quadrado por ano, em Espanha e 700 em Portugal, mesmo na região do Alqueva. Se chover menos em 2025, o que chover vai ficar nas barragens de La Serena e Alandre... em Espanha, no Guadiana.
Somos um país fortemente dependente. Vamos recorrer a energias alternativas.
Já estamos a transformar a paisagem num “ouriço” de colectores eólicos, mas de eixo horizontal, que obriga a vários colectores, para que alguns tenham vento de frente. Já compramos uma empresa brasileira produtora desse modelo, pelo que vamos ter colectores eólicos de eixo horizontal portugueses.
As “wind farmes” ( herdades de vento) dos Estados Unidos da América estão a ser postas em causa: por poluição ruidosa, por morte de aves migratórias, por morte de morcegos (centenas por noite) e consequente aumento de insectos. O problema dos morcegos não nos toca...mas a columbofilia...
A Organização Meteorológica Mundial tem uma Nota Técnica sobre energia eólica e colectores eólicos e apresenta todos os modelos de colectores, entre eles um modelo de eixo vertical (Darreihus) com menos rendimento mas com a vantagem de estar sempre a rodar: quatro rodam sempre, mas, nos de eixo horizontal, de doze às vezes não rodam seis. E, com os de eixo vertical, a passarada vê “um cone” à sua frente e evita-o, enquanto que nos outros não vê as três pás separadas. Vantagens e desvantagens: basta consultar na Internet para “eolic colectors”. Na Califórnia já se está a substituir vários “horizontais” por menos de metade de “ verticais”.
Ainda energia.
No Algarve temos, em média, 3 000 horas de sol por ano, ou mais de 8 horas por dia. O máximo de toda a bacia Mediterrânica . Uma central de energia solar é de rendimento garantido, tanto mais que: se tivermos menos chuva teremos menos nuvens e, portanto, mais sol.
Mas... a fúria invencível do mar está a destruir a nossa costa. Não temos realizado obras de protecção que ... em verdade, teriam efeito pouco provável. Vamos despejando areia... que o mar leva logo.
Ondas fortes, são energia potencial forte; são energia alternativa... A nossa plataforma marítima é problemática: pouco larga e a barreira afunda rapidamente. Mas tem patamares que podem ser explorados. E a energia das ondas está aí, disponível, mesmo quando possa faltar água para
mais barragens. Mais barragens... Houve no IST um professor de hidráulica que, há mais de trinta anos, dizia que “não temos rios para mais barragens!”. E... parece que vamos ter menos água para rios Mas anuncia-se a construção de mais uma vintena de barragens...
Precisamos de reduzir a poluição. Precisamos de passar a usar formas de energia menos poluidoras, particularmente por CO2 . Petróleo, convinha abandoná-lo sem esperar que se acabe. Mas anuncia-se que Portugal, “um país rico”, vai aplicar uns milhões de euros em prospecção de petróleo ao largo da costa ocidental...
Os nossos rios já estão bastante poluidos, particularmente o Tejo onde já houve variedades de peixes que “mudaram de águas”. Mas uma entidade “poderosa” constrói um hotel à beira do rio Tejo e uma Câmara “responsável (?)” autoriza... Para onde irão as descargas poluidoras desse hotel? Vão construir uma estação de recuperação? Se sim, fica outro tipo de poluição ambiental à beira do rio.