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Durante dois meses o “T&Q” convidou um vasto leque de personalidades aptas para eleger as piores coisas do País a nível arquitectónico. Após mais de cem contactos as considerações foram muitas, com avaliações bastante originais. Mas só sete podem fazer parte desta lista.
As escolhas dos convidados para a eleição dos “mamarrachos” raramente coincidiram com a opinião dos visitantes. O blogue deu voz à posição dos portugueses, que ao discordar das sugestões das personalidades contactadas pelo “T&Q”, deixavam também as suas.
Quarteira, no Algarve, foi sempre a líder na iniciativa. Com 15 votos esta cidade foi classificada de todas as formas.
No segundo lugar ficou o prédio “Coutinho”, o “ninho” que os vianenses não querem que se mexa.
Ainda no pódio está o “inexpressivo” monumento ao 25 de Abril, no alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, mais conhecido por “pirilau”, do escultor João Cutileiro.
Apesar de outros estádios do Euro 2004 terem sido sugeridos, nenhum obteve o número de votos como o Estádio Alvalade XXI, do Sporting Clube de Portugal. Foi o quarto “mamarracho” mais votado nesta iniciativa.
O busto de Sá Carneiro, na Praça do Areeiro em Lisboa ficou em quinto lugar.
Na Baixa de Lisboa está a sexta “aberração”: o Largo do Martim Moniz.
No Cais do Sodré o edifício da Administração do Porto de Lisboa (APL) que “torna o Tejo invisível” é a sétima “aberração”, ainda em fase final de construção, na zona ribeirinha de Lisboa.
Por Mayra Fernandes
À entrada de Lisboa está o Estádio Alvalade XXI com um jogo de cores que "choca" os inquiridos das "Grandes Aberrações" e por isso lhe dão o título de "mamarracho". Mas para os sportinguistas o estádio é "lindo, tem vida e alegria".
No ínicio da 2ª circular, ao entrar em Lisboa, quem vem do norte do Paísdepara-se com o Estádio Alvalade XXI, do Sporting Clube de Portugal, que em tons fortes de amarelo e verde dá as boas vindas e parece chamar a atenção de toda a gente. Concebido pelo arquitecto Tomás Taveira, para o campeonato Europeu de Futebol de 2004 (...) É o exterior deste espaço que mexe com a sensibilidade visual das pessoas e coloca o Estádio na lista das "Grandes Aberrações" do "T&Q". Mas se a uns fere aos adeptos do clube nem por isso.
"O meu estádio é bonito! E cor? Cor quer dizer vida, alegria, por isso quanto mais melhor", justifica André Reis, de 16 anos, que anda por aqui de bicicleta e não vê nada de errado no Estádio e concorda ainda menos que ele seja uma aberração. Assim como André, muitos sportinguistas defendem com unhas e garras as cores que outros dizem não serem as originais do clube.
"Estar numa lista dessas é cómico, há coisas bem piores no país", argumenta João Gonçalves (...) De mão dada com a filha de três anos, que é sportinguista "só quando está com o pai", João Gonçalves é de opinião que o Estádio do Benfica e o Estádio Nacional fazem menos sentido: "Já viram aquilo, não parecem com nada, não dá para identificar".
Palmira Rolo, enconstada a um pilar da paragem de autocarros do Campo-Grande, está à espera do transporte que a levará para casa depois de um dia de trabalho e aprecia o estádio do clube do coração: "Vejo-o todos os dias, é lindo". (...) Quando questionada pelo "T&Q" se gosta do aspecto da obra de Tomás Taveira não hesita na resposta: "Gosto do verde e o amarelo é paz, vermelho é guerra" e acrescenta: "Se eu for ao Estádio do Benfica é pior, é só ferros".
(...)
"Chocante"
Daniel e André, de 14 e 13 anos respectivamente, vieram ao "bowling" e das cores que o Estádio tem só tiravam o amarelo "porque choca um bocadinho". (...) A tia que os trouxe já não é da mesma opnião: "Acho horrível, fica aqui um mamarracho no centro da cidade". Não é especialista em arte mas garante que não é preciso nada disso para entender que o Estádio é mesmo feio: "Podia ser mais redondo, ter umas cores menos chocantes, não tinham de ser pastel, mas algo agradável à vista".
(...)
sentados na escadaria que vai dar à bilheteira, Luís Silva e Tiago Tapadinhas apanham o sol das 17 horas como se de um momento de descanso se tratasse. À pergunta do "T&Q" sobre a beleza do Estádio do Sporting, olham de soslaio uma e duas vezes e, rindo, respondem: "Veio mesmo ter às pessoas certas (...) este baralhado de cores não diz nada (...) o recinto tem muito mau aspecto".
(...)
Luís Silva avalia: "Não são as cores genuínas do clube, as principais, branco, verde e preto, não foram devidamente realçadas e isso tira a beleza toda".
Cantor
1. Estádio de Aveiro
Deputado do Partido Socialista
1. O monumento na A1 em Pombal para assinalar a concretização da ligação por autoestrada entre Lisboa e Porto. A A1 merecia melhor...
Presidente da ArCascais
1. Destruição da serra da Arrábida pelas pedreiras.
2. Desperdício gasto em alguns estádios do Euro 2004, que posteriormente se provou não serem de grande utilidade.
3. O TGV em Portugal, no mundo onde está cada vez mais implantado o low cost.
4. Quarteira - é a imagem do que no Algarve é negativo.
5. Diversas atitudes que levaram ao atraso e aumento substancial do custo do Túnel do Marquês.
6. O monumento ao 25 de Abril.
7. Os lixos tóxicos na Secil, da Serra da Arrábida.
Vocalista dos Mão-Morta
1. Prédio "Coutinho" - Viana do Castelo
Vereador do Partido Social Democrata
Não se alonga nas escolhas:
1. Estádios do Euro 2004
2. Hotel construído na zona ribeirinha de Lisboa, em Pedrouços.
Por Madalena Sampaio
Construído na década de 70, o polémico “Prédio Coutinho”, em Viana do Castelo, é um dos mais votados no concurso “As Grandes Aberrações”. O autarca local, que é a favor da sua demolição, mas os moradores são de outra opinião.
Quando se chega a Viana do Castelo, é difícil não reparar no edifício de 13 andares instalado no centro histórico e que tem feito correr muita tinta. Cópias das notícias mais recentes sobre o caso estão até afixadas logo à entrada do prédio. Alegando que a construção desfigura a linha urbanística da cidade, a Câmara Municipal tem tentado demoli-lo, ao abrigo do Programa Polis (lançado em Junho de 2000), para construir, naquele lugar, o novo mercado municipal. Esta pretensão, já com sete anos, conta com a contestação de um grupo de moradores que decidiu avançar para os tribunais, estando o processo, neste momento, suspenso. “As questões estéticas não se podem sobrepor aos direitos das pessoas. Nós vivemos aqui legalmente, o prédio está devidamente licenciado”, sublinha o porta-voz da Comissão de Moradores, Abílio Teixeira.
(...)
“Já estamos habituados a estar aqui”, explica Manuel Lamim, a viver há nove anos no último andar da polémica torre. “Ninguém gosta que mexam nos seus ninhos, nem os pássaros”, exemplifica. “Se há trinta e tal anos nunca embaraçou ninguém, por que é que agora está a embaraçar?”, questiona, por sua vez, a vizinha Diamantina Martins da Silva, 74 anos de idade. Proprietária de uma loja de artesanato e bordados regionais há mais de cinco décadas, lembra-se perfeitamente de quando o prédio foi construído, a poucos metros do seu estabelecimento comercial. “Acho que é estragar dinheiro”, diz, a propósito da demolição. “Eu sou contra deitá-lo abaixo, mas quem sou eu para o dizer?”, acrescenta.
(...)
Terminado em 1975, o edifício recebeu os primeiros inquilinos no ano seguinte. Segundo as mesmas fontes, na altura foi considerado um “bom investimento”, razão pela qual muitas pessoas ali compraram apartamentos. Foi antes da Revolução de 25 de Abril que Fernando Coutinho, natural de Neves (Barroselas), decidiu investir as suas poupanças na construção do prédio, depois de mais de 50 anos de trabalho no Zaire. Aos 90 anos, o morador do 12º andar mostra-se arrependido por ter investido naquela obra, assegura a mulher, Rosa Amélia, 83 anos. Acrescenta que as notícias que têm vindo a público sobre o prédio só têm “tirado anos de vida” ao marido (indisposto no dia desta reportagem). E devido à sua idade avançada, nem faz parte da Comissão de Moradores.
(...)
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Defensor Moura, concorda que se chame “aberração” ao imóvel. “Fico muito contente por haver uma unanimidade nacional em relação ao ‘Prédio Coutinho’ que é também maioritariamente recusado pelos vianenses”, declarou ao T&Q, citando um inquérito feito durante a elaboração do plano Polis e segundo o qual “dois terços da população indicava uma recusa total daquele prédio que foi construído ilegalmente nos anos de 1973 a 1975”.
Curiosamente, o autarca chegou a morar no polémico imóvel, na década de 80, “durante um ano e meio”, como confirmou o próprio. “Gostei de morar porque a construção protege bem quem lá mora, mas não me senti bem porque sentia que aquilo era recusado por toda a gente e, por isso, mudei-me logo que pude”, sublinhou o edil. “Em Março de 1974, havia instruções escritas do Ministério da Educação, que tutelava as áreas arqueológicas, mandando suspender a obra porque era ilegal. E foi o 25 de Abril, com a distracção das pessoas, que permitiu que aquilo fosse construído”, alegou ainda Defensor Moura. “Não estou a culpar as pessoas que lá moram, que compraram legitimamente os seus prédios”, esclareceu.
Sentado num dos vários bancos do jardim situado mesmo em frente ao “edifício da discórdia”, o vianense José da Costa, que diariamente vem de Portuzelo para ali passar as tardes, diz discordar da demolição, que a seu ver custa muito dinheiro. E conclui: “Não há prédio mais seguro do que este. Nem daqui a 500 anos vai abaixo!”
Aeroporto de Lisboa:
Muitos querem o aeroporto à porta de casa... para não prejudicar o turismo.
Londres tem Gatwick à porta de casa e foi construir Heathrow a muitos quilómetros. Paris tem Orly e Le Bourget à porta de casa e foi construir Charles de Gaule ” em Roissi , a muitos quilómetros. Os aeroportos à porta de casa ficaram, normalmente, para voos internos e com pouco movimento. Genebra tem Cointrin , longe do centro. Bruxelas tem Zaventen , longe do centro. Prejudicam o turismo???
São Paulo tem Congonhas e... em Roissi , o último avião Concord , numa descolagem, caiu sobre casas... Lisboa... teve o acidente de Camarate... e já houve aterragens de emergência com problemas que podiam ter sido graves: um matou centenas de aves no porão..., outro, um avião de caça do porta-aviões Roosevelt ”, aterrou a arder...
Um aeroporto dentro da cidade é SEMPRE um risco de acidente grave.
Aeroporto: Em terrenos com obstáculos: Há que demoli-los. Em terrenos alagados, há que consolidá-los. Tudo “a peso de ouro”. O aeroporto de Banguecoque, Tailândia, em terrenos alagados, consolidados, ia tendo um acidente com um avião mais pesado, porque a pista cedeu. E vem aí os Airbus-380 , para... 600 pessoas a bordo . À média de 60kg por pessoa são 36 mil quilogramas, mais carga, mais combustível, mais avião... E vem os Boeing 777, na mesma ordem de grandeza..
Pistas resistentes para a aterragem destas cargas, em terrenos alagados?.... E o futuro da aviação são os 380 e os 777, enquanto houver petróleo, que se diz não chegar ao fim do século.
Em 2004 , uma revista de divulgação científica incluiu um artigo de quatro colaboradores e, um deles, Hidrologista muito responsável, apresentou uma antevisão “Onde haverá água em 2025”, daqui a 18 anos. E essa antevisão aponta para que haja problemas graves de falta de água, em 2025: na Ásia, no Norte da China e Manchúria; na Oceânia, Nova Zelândia, Austrália, Tasmânia; na América do Norte, numa faixa larga do lado de dentro das Montanhas Rochosas, em África, expansão do Sara para todos os lados e Sul de Angola e Namíbia e na Europa, só na Península Ibérica. Na América do Sul não haverá problemas.
Em Portugal podemos já falar de secas mais frequentes, de anos menos chuvosos. O anticiclone dos Açores começa a estar mais frequentemente em posição de bloquear as chuvas para a Península Ibérica, mas a dirigi-la para as Ilhas Britânicas, Sul da Escandinávia. Poderemos vis a ter retorno para sul, pela Polónia, Alemanha, Europa Central e Leste da França, mas as massas de ar quando chegarem a Espanha e Portugal já não terão água precipitável e talvez não tenham nuvens.
2025. Que antevisão temos para estações dessalinizadoras (de osmose inversa, para não criar problemas de saturação de sal)?
Alqueva
Projectado para rega do Alentejo. Em 1981 e 1983, Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Turquia, colaboraram num projecto chamado MEDALUS ( Mediterranean Desertification And Land Use – Desertificação do Mediterrâneo e uso da terra). Presumia-se, e verificou-se, que o deserto de Sara está a ampliar-se para o sul da Europa. A linha de risco de desertificação, para Portugal Continental, em 1983, passava já a norte do Tejo. Onde passa agora (?), sem rega do Alentejo e com fogos florestais, na maioria a norte do Tejo.
O projecto de rega está...nas hipóteses. Nas preocupações está turismo à volta da Albufeira (que na margem espanhola já funciona). Como vai ficar essa água para rega, em termos de poluição? Que poluição vai transmitir-se aos aquíferos subterrâneos? Quanto vai custar ao agricultor um litro dessa água (?)... quando chegue a ser para rega...
E o futuro do Alqueva é... Qualquer carta de chuva em atlas climatológico mostra que, na bacia hidrográfica do rio Guadiana há, em média , 600 litro por metro quadrado por ano, em Espanha e 700 em Portugal, mesmo na região do Alqueva. Se chover menos em 2025, o que chover vai ficar nas barragens de La Serena e Alandre... em Espanha, no Guadiana.
Somos um país fortemente dependente. Vamos recorrer a energias alternativas.
Já estamos a transformar a paisagem num “ouriço” de colectores eólicos, mas de eixo horizontal, que obriga a vários colectores, para que alguns tenham vento de frente. Já compramos uma empresa brasileira produtora desse modelo, pelo que vamos ter colectores eólicos de eixo horizontal portugueses.
As “wind farmes” ( herdades de vento) dos Estados Unidos da América estão a ser postas em causa: por poluição ruidosa, por morte de aves migratórias, por morte de morcegos (centenas por noite) e consequente aumento de insectos. O problema dos morcegos não nos toca...mas a columbofilia...
A Organização Meteorológica Mundial tem uma Nota Técnica sobre energia eólica e colectores eólicos e apresenta todos os modelos de colectores, entre eles um modelo de eixo vertical (Darreihus) com menos rendimento mas com a vantagem de estar sempre a rodar: quatro rodam sempre, mas, nos de eixo horizontal, de doze às vezes não rodam seis. E, com os de eixo vertical, a passarada vê “um cone” à sua frente e evita-o, enquanto que nos outros não vê as três pás separadas. Vantagens e desvantagens: basta consultar na Internet para “eolic colectors”. Na Califórnia já se está a substituir vários “horizontais” por menos de metade de “ verticais”.
Ainda energia.
No Algarve temos, em média, 3 000 horas de sol por ano, ou mais de 8 horas por dia. O máximo de toda a bacia Mediterrânica . Uma central de energia solar é de rendimento garantido, tanto mais que: se tivermos menos chuva teremos menos nuvens e, portanto, mais sol.
Mas... a fúria invencível do mar está a destruir a nossa costa. Não temos realizado obras de protecção que ... em verdade, teriam efeito pouco provável. Vamos despejando areia... que o mar leva logo.
Ondas fortes, são energia potencial forte; são energia alternativa... A nossa plataforma marítima é problemática: pouco larga e a barreira afunda rapidamente. Mas tem patamares que podem ser explorados. E a energia das ondas está aí, disponível, mesmo quando possa faltar água para
mais barragens. Mais barragens... Houve no IST um professor de hidráulica que, há mais de trinta anos, dizia que “não temos rios para mais barragens!”. E... parece que vamos ter menos água para rios Mas anuncia-se a construção de mais uma vintena de barragens...
Precisamos de reduzir a poluição. Precisamos de passar a usar formas de energia menos poluidoras, particularmente por CO2 . Petróleo, convinha abandoná-lo sem esperar que se acabe. Mas anuncia-se que Portugal, “um país rico”, vai aplicar uns milhões de euros em prospecção de petróleo ao largo da costa ocidental...
Os nossos rios já estão bastante poluidos, particularmente o Tejo onde já houve variedades de peixes que “mudaram de águas”. Mas uma entidade “poderosa” constrói um hotel à beira do rio Tejo e uma Câmara “responsável (?)” autoriza... Para onde irão as descargas poluidoras desse hotel? Vão construir uma estação de recuperação? Se sim, fica outro tipo de poluição ambiental à beira do rio.
Para Miguel Relvas "não há integração com a natureza, não há equilíbrio harmonioso, aprovam-se várias coisas que só tornam os nossos espaços cada vez piores, quando o que necessitamos é de equilíbrio, porque o desenvolvimento não tem quer incompatível com o equilíbrio urbanístico".
1. Torres da Praia da Rocha
2. Torres de Ofir
3. Prédio Coutinho
4. As Olaias
5. Antigas torres de Tróia
6. Várias construções na Amadora
Por Mayra Fernandes
No alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, está um dos monumentos mais votados nas “Grandes Aberrações” e até lhe chamam o “pirilau”. Mas João Cutileiro, o autor da obra, lembra que “o jacto de água do Lago de Genebra tem uma ejaculação muito maior”.
A obra que à primeira vista pode parecer apenas um amontoado de pedras sem significado também suscita outras interpretações: “No meio está o suporte (Portugal) e à volta estão cinco hastes, representando possivelmente a ex-colónias em África que dependiam de Portugal”. Esta é a explicação dos italianos, Laura e Giovanni, que estão em Portugal pela primeira vez e ficaram surpreendidos com o nome popular do monumento. Laura é estudante de arte e considera importante ter algo “novo a que se pode dar um significado e ter algo anterior a isso, a mistura dos dois é muito boa para a cultura do país”.
(...)
Presidente da Câmara Municipal de Oeiras
Deputada do CDS-PP
Fadista